É setembro, primavera...
As flores por destino se fazem presentes e os pássaros violinam os seus cantares.
O povo invade ruas e praças com suas bandeiras e a imensidão da noite aquece a esperança.
É setembro, primavera...
O sonho sai das casas, as quimeras juntam almas, os poucos viram muitos e os muitos se eternizam.
Ouçamos cantigas de ninar, de abraçar, de lutar, do punho cerrado em louvor aos céus.
Canções do bom combate...
E quanto menos se espera lá estão elas, as nossas antigas cantorias, embalando lágrimas e risadas em prenúncio de mudanças, de novos olhares e sonhares.
Vejam vocês, a vida não é o passado e nem o presente, nem o futuro.
A vida...
O que é a vida se não a mais bela expressão do amor.
É setembro, primavera...