A experiência gaúcha em políticas para a terceira idade contrasta amargamente com a do Brasil como um todo. De acordo com o senador Paulo Paim (PT), autor do Estatuto do Idoso, o Estado brasileiro esqueceu dessa população. "Infelizmente, o Executivo não apresenta no orçamento parte de verbas de grandes programas públicos para o idoso, e também não o faz para o deficiente, e também não o faz para aqueles que sofrem crime de preconceito", disse o senador. Segundo ele, muito do que está na lei não é aplicado. "O Brasil, infelizmente, ainda não entendeu a importância da aplicação do Estatuto do Idoso para os idosos. Os planos de saúde, por exemplo, não respeitam o que está ali consagrado no estatuto, que diz que a pessoa com idade avançada não tem que pagar uma prestação maior do que aquela que não tem 60 anos", afirmou.

JORNAL do COMÉRCIO – Edgar Lisboa