O senador Paulo Paim (PT-RS) propôs, na sexta-feira, que todos os projetos que tratam do salário mínimo, na Câmara e no Senado, sejam examinados em conjunto, para permitir a elaboração de uma política definitiva sobre o assunto.Ele disse que a decisão da Câmara pelo piso salarial de R$ 260, inferior ao aprovado pelo Senado – R$ 275 –, foi democrática, mas lembrou que continuará lutando "pela melhoria das condições de vida e pelos direitos dos trabalhadores e dos idosos".O parlamentar pediu aos milhões de brasileiros que dependem do salário mínimo que "não joguem a toalha, não desistam", lembrando que essa é uma luta permanente e que faz parte da democracia ser derrotado. Paim considerou inaceitável a tese de desvincular o valor do salário mínimo dos trabalhadores da ativa e do salário dos aposentados.O senador informou que está escrevendo um livro, com auxílio dos consultores da Casa, relatando a história do salário mínimo, desde sua criação, em 1940, até 2004. Ele disse que se aterá aos fatos e contará em que períodos o salário efetivamente cresceu. A idéia, observou, é lutar para construir um salário mínimo que respeite o idoso e o trabalhador.BrizolaPaim informou que compareceu, quinta-feira, ao enterro de Leonel Brizola, desempenhando missão do Senado, em companhia de Cristovam Buarque (PT-DF), Pedro Simon (PMDB-RS), Sérgio Zambiasi (PTB-RS), Heloísa Helena (sem partido-AL) e Arthur Virgílio (PSDB-AM). Ele destacou o respeito mostrado por todos à figura do ex-governador.