O senador Paulo Paim (PT/RS) reapresentou
o Projeto de Lei (PLS 50/2017)
que determina a regulamentação da profissão de transcritor e de revisor de
textos em braile. A proposta, apresentada pelo senador ainda em 2011, foi
aprovada pelo Congresso, mas acabou sendo vetada pelo Poder Executivo em 2015.
Para o senador, a regulamentação representará "
"uma proteção para a sociedade" por assegurar a qualificação dos
profissionais e a qualidade do trabalho. “Ninguém é plenamente livre se não
obtiver reconhecimento como cidadão e como profissional”, afirma Paim.
O projeto exige pelo menos o nível médio
para o exercício dessas profissões, além do curso específico na linguagem braile.
As duas profissões terão jornada de trabalho de 30 horas semanais.
O transcritor de textos em braile é o
profissional responsável pela reprodução, em caracteres do alfabeto específico
para deficientes visuais, do conteúdo de um texto originalmente impresso no
sistema comum de escrita. Já o revisor é o responsável pela verificação de
possíveis incorreções cometidas no processo de transcrição de textos em braile.
O projeto, que tramita em caráter
terminativo, está em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).