Para a oposição, o acordo foi positivo porque significará mais tempo para que o assunto seja debatido. O senador Paulo Paim (PT-RS) avalia que cada semana a mais em que o projeto ficar em discussão, permitirá que a sociedade faça mais pressão no sentido contrário à reforma.
– É uma vitória importante para nós para que a população conheça melhor o projeto – afirmou, ao citar que deverão ser realizadas novas audiências públicas no Senado, o que, na sua opinião, pode aumentar a pressão popular contra o projeto.
Questionado sobre eventual atraso do projeto e a chance de o tema ser votado apenas no segundo semestre, Paim reconhece que o calendário do governo deve prevalecer.