Os direitos do homem são de interesse universal porque é inerente à natureza humana ansiar pela igualdade, liberdade e dignidade. A aspiração pela democracia e pelo respeito aos direitos humanos e cidadania plena é fundamental para todos os povos, no entanto é preciso, permanentemente, trabalhar a temática direitos humanos de forma transversal, garantindo o acesso a todos os cidadãos os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, além dos direitos peculiares de cada segmento. Desde a Declaração dos Direitos Humanos se percebe que vários países ainda privam os cidadãos de direitos elementares. O preconceito e a discriminação não são às vezes explicitados, hoje, de maneira agressiva, manifestam-se de forma sutil. E, na maioria das vezes o discurso e a intenção são pretensamente e politicamente correto, entretanto eivado de preconceito e discriminação. Promover a construção da democracia como estilo de vida onde a participação da sociedade deverá despertar o alvorecer de uma nova consciência enraizada na ética, na solidariedade libertadora, estimulando o reconhecimento político e a valorização dos diferentes. A mudança de atitudes é necessária, mas somente será possível através da promoção de processos educativos e culturais orientados à formação de agentes sociais multiplicadores com a participação ativa dos segmentos populares, historicamente, excluídos. O valor dos direitos humanos independe de lei, por si são cobrados universalmente mesmo que o Estado não os reconheça. Em pleno século XXI é lamentável que ainda se pensa, se escreve e se pinta a falta de reconhecimento político aos cidadãos e, nós brasileiros somos tomados por um sentimento de repúdio a esta situação. O Estado Brasileiro foi constituído a partir de diferentes matrizes étnicas e culturais formando, assim uma sociedade multicultural. Precisamos afirmar cada dia a política de direitos humanos com a ampla participação de toda sociedade norteada pelo espírito público e com o compromisso de resgatar que todos nós nascemos neste planeta como parte de uma grande família humana. Nela, a nossa maior preocupação deve ser o profundo respeito não só pelos direitos individuais, mas principalmente pelos direitos coletivos, tendo como motivação o amor, a liberdade na busca pelo fim de toda e qualquer violação. Neste ano que comemoramos os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos entendemos como oportuno o lançamento da Campanha Nacional Preconceito, Discriminação Zero. CONTATOS:CENTRO DE INTEGRAÇÃO PAULO PAIM - CIPPF. 51 3472.5979