Virou um pesadelo
Para o senador gaúcho Paulo Paim (PT), "o governo tem que parar com essa provocação. A reforma da Previdência virou um pesadelo na cabeça das pessoas".
Segundo o senador, "mesmo nesta segunda reforma da Previdência, que eles dizem que não tem nenhum prejuízo, a mulher se aposenta com 40 anos de contribuição".
Contabilizando votos
O governo utiliza todas as ferramentas para aprovar a reforma da Previdência. Além de tentar contabilizar, ainda nesta quinta-feira, os votos dos aliados com a influência de presidentes de partidos, parlamentares, ministros e homens fortes do governo Michel Temer (PMDB), o Palácio do Planalto buscou argumentos em duas pesquisas mostrado que as mudanças visam acabar com privilégios e que o momento é agora. O vice-líder do governo, Darcísio Perondi (PMDB), aguardava os números solicitados aos aliados para alcançar os votos. A data para votação na próxima terça-feira estava mantida condiciona ao número ser alcançado. Caso isso não acontecesse, segundo adiantou o vice-líder, a votação ficaria para a outra semana. Há deputados da base, argumenta, que não entenderam o risco fiscal de não fazer a reforma da Previdência logo e continuam receosos com as eleições. "Na verdade, é o contrário", assinala Perondi.
Jornal do Comércio - Edgar Elisboa