Na última quarta-feira, 16/6, em sessão extraordinária, o Senado aprovou o Estatuto da Igualdade Racial, de autoria do senador gaúcho Paulo Paim. Do projeto foram suprimidos trechos que versavam sobre vagas para negros em partidos políticos e agremiações, o que delineava políticas de saúde pública específicas para a população negra e os dispositivos que deliberavam a criação das cotas étnicas nas universidades. Numa reportagem de Mariana Jungmann, a Agência Brasil informou que o texto já havia sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e passou sem alterações no plenário da Casa. O projeto segue agora para sanção presidencial. Um dos pilares do Estatuto firma-se no campo da Educação, pois incorpora no currículo de formação de professores temas que incluam valores de respeito à pluralidade etnorracial e cultural da sociedade. Muito precisa ser feito para melhorar as condições não somente dos negros e indígenas, mas, da mesma forma, de certos grupos explorados de imigrantes, além dos mestiços e brancos pobres de nosso país. Entretanto, vejo na aprovação do Estatuto de Igualdade Racial passo significativo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, em que jamais a cor da pele interfira no estabelecimento de benefícios para o povo.Fonte: Coluna Diginet Paiva Neto