Montenegro recebeu a visita do senador petista Paulo Paim no sábado, 28. Ele participou de um almoço com lideranças locais e de uma série de atividades culturais realizadas no Espaço Comunitário Vale do Caí. Durante o encontro com estudantes da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), ele se comprometeu a continuar destinado recursos de emendas parlamentares para a instituição e também abraçar a luta pela conquista da sede própria em Montenegro. Paim falou ainda sobre suas expectativas em relação as eleições deste ano. O senador esteve acompanhado do deputado estadual Tarcisio Zimmermann.
Esse ano Paim tentará conquistar seu terceiro mandato como senador. Entre suas metas, caso seja reeleito, está dar continuidade a distribuição de recursos de emenda para os municípios, em um sistema de rodízio, e lutar por questões de interesse comum a todos os brasileiros. “O parlamentar tem que marcar sua trajetória pelas causas que defende. Hoje temos duas demandas que foram eixos do meu mandato, as reformas Trabalhista e da Previdência”, comentou. Paim defende a revogação do projeto de lei da Reforma Trabalhista. Já em relação a Previdência, ele afirma que o problema está na gestão. “É preciso cobrar os grande devedores. Hoje essas dívidas não são executas por causa dos arranjos políticos”, assegurou.
Paulo Pain comentou o atual momento enfrentado pelo Partido dos Trabalhadores. Para ele, apesar das investigações de corrupção realizadas pela Operação Lava Jato, o PT se mostra um partido de grande aceitação popular. “Apesar disso tudo, o PT é um partido que tem o apoio popular de 18%. A impressão que passam quando falam em corrupção é que o PT é o partido que mais teria problema, não é verdade. O PT não é o primeiro nem o segundo partido com mais casos de corrupção, ele está em nono”, diz.
Grande número de pré-candidatos dificulta alianças
O senador Paulo Paim avalia que as eleições de 2018 terão um cenário diferente, que dificultará as coligações partidárias. “Estamos vendo uma enorme dificuldade porque todos os partidos querem lançar seus próprios candidatos”, comenta.
Segundo ele, historicamente o PT esteve mais próximos as siglas do PC do B, PSB e até mesmo do PDT, mas hoje, devido ao cenário nacional as coisas estão mudando. ”A tendência para o primeiro turno é de que sejam feitas pequenas alianças”, acredita Paim.
O deputado estadual Tarcisio Zimmermann relata que a Executiva Estadual do PT tem mantido diálogos com forças políticas, o que deve gerar resultados positivos. “Tem um bom cenário se desenhando em relação ao PC do B já no primeiro turno. E também um processo de aproximação para o segundo turno, na última quinta-feira foi lançada uma frente partidária pela democracia com a participação de cinco partidos: PDT, PP, PC do B, PSB e PSol”, informa.