Edgar Lisboa
Repórter Brasília
Edição impressa de 03/12/2018. Alterada em 02/12 às 23h04min
Vida melhor para os idosos
O Congresso Nacional tem dado, eventualmente, atenção especial aos problemas enfrentados no dia a dia pelos idosos, que ficam relegados a favores, e não a diretos, como determina a legislação. Até mesmo a conquista de prioridade nas filas tem sido relegada a segundo plano, e poucas pessoas respeitam esse direito.
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) tem sido, no Senado, um defensor presente na busca do respeito ao idoso. Na última semana, projeto importante nesta área foi defendido, na tribuna da Câmara, pelo deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT), que almeja instituir políticas públicas para os idosos com a criação de um selo de "Cidade amiga do idoso", para que seja concedido às cidades que querem crescer em ações, atitudes, e projetos para melhorar a vida dos idosos.
Destaque para Veranópolis O parlamentar citou um exemplo: a cidade de Veranópolis, no Rio Grande do Sul, "onde temos idosos que vivem mais de 90 anos, em sua maioria, porque a cidade investe, aposta, direciona políticas públicas, valoriza, respeita os idosos, enfim, investe em ações efetivas para melhorar a vida das pessoas idosas". Cidade da longevidade Para Pompeo de Mattos, "não basta ter dó, não basta ter antecedência, é preciso que haja reação, que tenha ação, e é isso que estamos cobrando dos municípios, dos governos, das autoridades públicas.
A criação desse selo (Cidade amiga do idoso), para que sejam destinados espaços para que os idosos possam participar ativamente da vida social, e também ajudar na empregabilidade das pessoas da terceira idade". Segurança pública para os idosos é outro ponto que o parlamentar defende. Nova Prata O prefeito de Nova Prata, Volnei Minozzo (PSB, foto) esteve em Brasília, na última semana, concluindo a garimpagem para prospectar recursos para o município. Disse que o maior problema de Nova Prata, comum aos demais municípios, é em relação à arrecadação, "a queda nas arrecadações para fazer frente às novas despesas que acontecem nas administrações, nas diversas áreas, todas elas sempre crescentes. Esses são problemas que causam mais preocupação, principalmente agora, no final de ano, quando você pensa em fazer um novo orçamento".
Não falta emprego A 180 quilômetros da Capital, localizada na serra gaúcha, na região das termas e longevidade - pontos turísticos mais explorados -, o prefeito afirma que, "felizmente, devido à diversidade das indústrias que estão localizadas no município, como os segmentos da borracha, metal mecânico, moveleiro, de alimentos, nós não temos grandes índices de desemprego". Na avaliação do prefeito Minozzo, "as expectativas quanto aos novos governos (Rio Grande do Sul e Brasil), são das melhores". Como outros prefeitos que já ouvimos na coluna, "disse que viria em bom momento um incremento no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). É um dinheiro que entraria no caixa dos municípios, livre, e aí as administrações teriam liberdade de fazer investimentos nas suas áreas, aquelas que têm maior necessidade. Um incremento no repasse do FPM, esse seria o ideal neste momento", defendeu.