O Senado realizou, na manhã desta sexta-feira (19), sessão especial dedicada a expressar a solidariedade dos senadores a todas as pessoas que ainda são vítimas de discriminação e preconceito na sociedade brasileira, incluindo negros, minorias e grupos religiosos.A cerimônia ocorreu atendendo a requerimento do senador Paulo Paim (PT-RS), que decidiu incluir as outras minorias na comemoração do Dia da Consciência Negra, celebrado no país em 20 de novembro.A sessão foi presidida pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), 2ª vice-presidente da Casa. A Mesa da sessão foi composta por Ivonete Carvalho, representando a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Paulo Cesar Jardins, delegado da Polícia Civil do Rio Grande do Sul; Marlete Queiroz, representante de comunidades ciganas; Moacir Roberto Tesch Ausvald, representando as Centrais Sindicais; Varley Martins Gonzáles, da Confederação Brasileira dos Aposentados; Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais; e Adriana Dias, representante da Comunidade Judaica. Paim quer que sessão fique marcada como homenagem aos discriminados e aos que não aceitam a intolerânciaO senador Paulo Paim (PT-RS) ao encerrar a sessão especial do Senado destinada a homenagear vítimas de discriminação e preconceito, disse esperar que esta sessão fique marcada como uma homenagem a todos os lutadores, aos que são discriminados e a todos aqueles que não aceitam a intolerância.Ele homenageou, em especial, os indígenas, os negros, a comunidade judaica, os palestinos, a comunidade cigana, e os que são discriminados por sua orientação sexual.Paim também afirmou esperar que o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, não seja lembrado apenas como data contra a discriminação ao negro, mas como uma data simbólica de combate a todo o tipo de preconceito.O senador manifestou confiança na capacidade de sua geração - que, como ele destacou, combateu a ditadura, elaborou uma nova Constituição, elegeu um presidente operário e uma mulher para a presidência da República - no sentido de apontar caminhos em direção à fraternidade, à solidariedade e à igualdade.Em relação à ameaça que sofreu de um grupo neonazista, confirmada em Plenário nesta sessão pelo delegado da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Paulo Cesar Jardins, o senador ressaltou que o Rio Grande do Sul e o Brasil não aceitam a ação desses grupos minoritários e a intolerância.Paim afirmou ainda que não se intimida com essas ameaças:- Não nos intimidam. Nãos nos assustam. Podem ter certeza de que o nosso mandato, durante esses oito anos e durante toda a minha vida, sempre vai ser em defesa dos que são discriminados. Não estou preocupado com segurança. Estou preocupado sim com que nós todos temos que caminhar juntos na construção de um mundo melhor para todos - afirmou ele.Serys: sociedade precisa quebrar visão conformista sobre discriminação Esta matéria contém recursos multimídia Mozarildo Cavalcanti diz que atos contra preconceito farão do Brasil 'um país igual e um país de todos' Esta matéria contém recursos multimídiaAposentados e pensionistas se unem à luta contra o preconceito Campanha eleitoral aflorou preconceitos existentes na sociedade, diz presidente da ABGLT Esta matéria contém recursos multimídiaLíder sindical diz ser necessário reconhecer a existência do preconceito no país  Esta matéria contém recursos multimídiaMarlete Queiroz diz que ciganos fazem 'um Brasil invisível' Esta matéria contém recursos multimídia Delegado diz que atuação de neonazistas no RS é grave Esta matéria contém recursos multimídiaRepresentante do governo diz que plano de combate à intolerância religiosa está em estudo Esta matéria contém recursos multimídiaMagno Malta denuncia disseminação do ódio pela internet e diz que CPI convocará diretores do Google Esta matéria contém recursos multimídiaFátima Cleide pede proteção a homossexuais, idosos, pessoas com deficiência e mulheres Esta matéria contém recursos multimídiaSó educação pode transformar Brasil em nação, diz Cristovam Esta matéria contém recursos multimídiaComunidade indígena quer ser ouvida por Dilma Rousseff, afirma Jeremias Xavante Esta matéria contém recursos multimídiaRaupp defende punição e educação para se combater preconceito Esta matéria contém recursos multimídia  Antropóloga pede criminalização de sites discriminatórios Esta matéria contém recursos multimídia Mãe Baiana relata preconceito e violência contra religiões afro-brasileiras Esta matéria contém recursos multimídia