Geraldo Mesquita Júnior (PMDBAC) defendeu na sessão especial a criação do que chamou de memorial da escravatura, em reverência aos brasileiros descendentes dos africanos que foram trazidos para cá escravos. A construção do memorialseria um ato simbólico de pedido de desculpas a todos os que viveram sob as cruéis condições do regime escravagista,além de servir ao esforço de conscientização sobre o caráter racista da formação do país traço ainda marcante na sociedade atual, na opinião do senador. Quero iniciar fazendo aqui uma afirmação que muitos não gostam de ouvir: o Brasil é um país racista assinalou o senador, que já vem conversando com Paulo Paim (PT-RS) para apresentarem ao Senado projeto destinado a autorizar o Executivo a erigir o memorial.Segundo ele, a própria Organização das Nações Unidas (ONU) já apontou o descaso do país em relação à memória da escravidão. O memorial, disse, serviria para reunir documentos, objetos e registros de depoimentos sobre o passado escravista. Ele sugeriu como sede a Bahia, estado que recebeu recebeu o maior número de escravos. Fonte: Agência Senado