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10.Dezembro
Oficina de audiodescrição amplia integração de pessoas com deficiência visual à sociedade

Oficina oferecida na última quinta-feira explorou técnica que consiste em descrever para o deficiente visual, mediante metodologia específica, um objeto, documento ou peça que esteja sendo exibida
Servidora do gabinete do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), Débora Barbosa, que é jornalista e cineasta, despertou para a importância da técnica ao refletir sobre a impossibilidade de os deficientes visuais assistirem às produções que fazia

Vera Regina dos Santos, deficiente visual e que atua na revisão em braile da Secretaria de Editoração e Publicações (Segraf), afirmou que a audiodescrição é muito importante para compreender filmes, livros e 
Thomas Jefferson Gonçalves, chefe do Serviço de Multimídia (Semid), disse que atender o público deficiente visual, expandindo as opções já oferecidas em braile, é uma possibilidade que está em estudos atualmente pela Gráfica do Senado

Antônio Pinheiro/Núcleo de Intranet

Oficina oferecida na última quinta-feira explorou técnica que consiste em descrever para o deficiente visual, mediante metodologia específica, um objeto, documento ou peça que esteja sendo exibida

Servidora do gabinete do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), Débora Barbosa, que é jornalista e cineasta, despertou para a importância da técnica ao refletir sobre a impossibilidade de os deficientes visuais assistirem às produções que fazia

Vera Regina dos Santos, deficiente visual e que atua na revisão em braile da Secretaria de Editoração e Publicações (Segraf), afirmou que a audiodescrição é muito importante para compreender filmes, livros e "muita coisa que a gente acabava ficando de fora"

Thomas Jefferson Gonçalves, chefe do Serviço de Multimídia (Semid), disse que atender o público deficiente visual, expandindo as opções já oferecidas em braile, é uma possibilidade que está em estudos atualmente pela Gráfica do Senado

A audiodescrição permite aos deficientes visuais se integrarem à sociedade de forma real, superando barreiras físicas e culturais, afirmou a servidora Débora Barbosa, que ministrou a oficina “Audiodescrição – Acessibilidade para Cidadania”, no Interlegis/ILB, na última quinta-feira (5). Em linhas gerais, a técnica consiste em descrever para o deficiente visual, mediante metodologia específica, um objeto, documento ou peça que esteja sendo exibida. Conforme ressaltou a palestrante, as pessoas com deficiência visual precisam de informação tanto quanto quem enxerga.

— Por que o deficiente visual tem que se limitar ao rádio? Ele tem direito de ir ao cinema, assistir ao filme e compreendê-lo. É aí que está a cidadania, na compreensão da informação que está sendo passada — afirmou a servidora, que está lotada no gabinete do senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

Débora, que é jornalista e cineasta, despertou para a importância da técnica ao refletir sobre a impossibilidade de os deficientes visuais assistirem às produções que fazia. Ainda em Campo Grande (MS), começou a estudar o tema, buscou especialistas e hoje é voluntária em ações voltadas para a difusão dessa ferramenta comunicacional.

— A audiodescrição é muito importante para a gente, pois permite compreender filmes, livros, muita coisa que a gente acabava ficando de fora — afirmou Vera Regina dos Santos, deficiente visual e que atua na revisão em braile da Secretaria de Editoração e Publicações (Segraf).

Atender o público deficiente visual, expandindo as opções já oferecidas em braile, é uma possibilidade que está em estudos atualmente pela Gráfica, segundo Thomas Jefferson Gonçalves, chefe do Serviço de Multimídia (Semid). Conforme ele, estão sendo feitas sondagens preliminares para projetos de audiodescrição, a exemplo daqueles feitos recentemente pela Secretaria de Comunicação Social (Secom).

A oficina de audiodescrição fez parte dos eventos da 13ª Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência, promovida pelo Núcleo de Coordenação de Ações Socioambientais (NCas).

FONTE: COMUNICAÇÃO INTERNA DO SENADO