O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou, nesta quinta-feira (25), que a união entre Estado, sociedade civil e imprensa é imprescindível para o combate à violência e manifestações discriminatórias no país. Paim considerou que os atuais confrontos entre a polícia e os bandidos, ligados ao tráfico de drogas, no Rio de Janeiro, são gravíssimos. "É uma espécie de guerra civil. As leis têm de ser cada vez mais duras e qualificar esse tipo de crime como hediondo", afirmou. Para ele, apesar dos conflitos, a situação está sob controle. "Eles são minoria. Entre os brasileiros, 99% não concordam com isso. Os governos federal e estadual não podem recuar. Combater a criminalidade é o caminho certo", acrescentou.Paulo Paim acredita que a educação é uma saída para a criminalidade. A não valorização dos movimentos de desordem, também pode colaborar para o combate. "Em Porto Alegre, tive acesso aos documentos neonazistas que, inclusive, continham ameaças contra mim. Nesses documentos, havia também as estratégias do movimento. Entre elas, estava a conquista de espaços na mídia. Então, o combate a esses grupos também passa mídia brasileira, que precisa aderir às campanhas de combate ao crime", analisou Paim. O senador elogiou a parceria entre União e estado para a criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e defendeu a participação do Conselho Nacional de Segurança Pública na elaboração de estratégias para combater o crime no Rio de Janeiro.Fonte: Eunice Pinheiro - Assessoria de Imprensa da Liderança do PT