Mães brasileiras, negras, brancas, indígenas, adotivas, mães trabalhadoras, mães empreendedoras.
Mães que já partiram. A minha se chamava Itália e a mãe dela, a minha vovó, Alexandrina.
Mães especiais que são mães de filhos com deficiência. Mães que fazem o papel de mãe e pai.
Mães que respeitam a orientação sexual dos seus filhos e filhas. Todos têm o direito de ser feliz.
Mães, que dão o leite, o alimento, carinho, que protegem nos braços, que cantam canções de ninar.
Que sentimento é este que renasce a cada dia na conjugação do verbo amar?
Amar como a imensidão dos oceanos e com a força das mãos seguras ao transpor montanhas.
Amar como se fosse o último respiro de ar; ir à luta a vida inteira como as mulheres de Atenas.
A maior dor que as mães sentem é a perda do filho. Essa dor fica para sempre na alma e nas noites de insônia.
Mães que perdem o filho para a violência, para as drogas, para o racismo, para a fome, para a ignorância dos covardes.
Mães que choram a morte de milhões de filhos no mundo inteiro, levados pela pandemia.
A vida acima dos lucros! A vida em 1º lugar!
Se as mães tivessem que fazer apenas um pedido aos céus, seria o de ter o poder de dominar o tempo, de fazer os dias voltarem ...
Para proteger os filhos, estender a mão amiga e companheira, e das lágrimas principiar a ternura da existência.
Mães, a todas vocês o meu carinho, o meu respeito, a minha gratidão.
Quero sempre navegar pelos seus ensinamentos, alegrias, tristezas; jeito de ser, de pensar e de acolher a vida.
O maior tesouro, que há na face da terra, é o amor de mãe, é o mais puro, imensurável na eternidade de cada segundo.
Senador
Paulo Paim (PT/RS).