Com o braço erguido em punho forte, firmou seu compromisso com a Constituição Brasileira. Quando me perguntaram sobre o gesto do punho fechado no ato da confirmação da posse, expliquei que era uma demonstração da força, da rebeldia e da coragem do meu povo que busca no dia a dia a manutenção e a conquista de novos direitos. Incluí neste ato os negros, os índios, os brancos, as crianças e todos os discriminados em geral, afirmou Paim. Para ele a responsabilidade de um segundo mandato é ainda maior: Vamos avançar mais e mais na busca da aprovação de projetos que propiciem avanços na melhoria de vida das pessoas. Paim avalia que o novo mandato não será diferente do anterior e prevê momentos de tensão ou de boa luta como ele mesmo se refere aos debates travados no Congresso. Podem ter certeza que manterei coerência com minhas raízes e história de luta. Dentre eles, aponta: fim do fator previdenciário, valorização do salário mínimo e a melhoria para aposentados e pensionistas. Para isto, o senador afirma que é necessário ter um olhar generoso também para a área da saúde e apostar de forma contundente na educação, além de construir políticas para o meio ambiente e lutar contra todos os tipos de violências e intolerâncias. Paim encerra sua previsão dizendo que o Senado tem obrigação de ser uma Casa Transparente que dê voz àqueles que acreditam no Parlamento Brasileiro.